1. Origem
A idéia de criar uma Rede de Colaboração através de um espaço na internet para compartilhar conhecimentos e experiências, além de incentivar a formação de parcerias, surgiu durante o 1º Encontro Regional de Capacitação de Pessoal das IFE do Nordeste, realizado em maio de 2008 por organização da Universidade Federal da Bahia.
2. Objetivos
Aumentar a eficácia das IFE que trabalham com formação, aperfeiçoamento profissional e Gestão de Pessoas, a partir de:
- Articular a rede de pessoas que pensam e fazem Gestão de Pessoas nas IFE;
- Disseminar/compartilhar conhecimentos, experiências e boas práticas incentivando trabalhos em parceria entre os profissionais da área de Gestão de Pessoas;
- Contribuir com a integração dos profissionais da área de Gestão de Pessoas;
- Implementar ações conjuntas de gestão e capacitação, especialmente na implementação da política de formação dos servidores técnico-administrativos de forma compartilhada;
- Identificar o capital intelectual das instituições/profissionais da área de Gestão de Pessoas;
- Dotar as unidades de Gestão de Pessoas das IFE de um ambiente de ensino, mediado pela tecnologia de comunicação e informação;
- Cooperar com a formulação de Políticas Públicas para a Gestão de Pessoas no âmbito das IFE.
3. Por que a REDE?
Nesse contexto, as tecnologias da informação possibilitam inovar o modelo de Gestão de Pessoas por meio da adoção de ambientes de colaboração e a pratica de educação à distância no processo de ensino-aprendizagem.
Diante da necessidade de promover as ações de capacitação e educação continuada, as organizações sentem a necessidade de repensar seus processos e adotar uma estrutura mais flexível, substituindo o modelo hierárquico integrado verticalmente, que representou por vários anos o modo de produção de pacotes educacionais e sua gestão fordista, pelo modelo de estrutura horizontal, dando ênfase ao trabalho cooperativo.
Cada vez mais as praticas colaborativas vem fortalecendo as redes interorganizacionais, assegurando maior mobilidade no desempenho das funções, a maior comunicação e a distribuição, favorecendo o desenvolvimento do potencial dos colaboradores e auxiliando, dessa forma, na criação do potencial corporativo. Nesse sentido, parte-se para o entendimento de que a necessidade de aprender por toda a vida tem impulsionado as organizações, a partir de mudanças em seus modelos de gestão, a adotarem procedimentos que viabilizem a formação continuada de seus colaboradores.
4. A estratégia do projeto
a) Requisitos para Construção da Rede:
- Sensibilização;
- Definição de objetivos e atores;
- Visão e Agenda da Rede;
- Desenho organizacional;
- Desenho Informacional.
b) Planos de Construção da Rede:
- Caracterização do Contexto da Rede;
- Objetivos da Rede;
- Atores e Relacionamentos.
c) Plano de Operação da Rede
- Sensibilização das Instituições envolvidas;
- Construção da Visão e da Agenda da Rede;
- Definição do desenho Organizacional;
- Definição do desenho Informacioanl.
7. Planejamento das Ações da REDE
As ações da REDE serão organizadas em um cronograma gerencial, divididas em três grupos, com respectivas atividades, tempos, precedências e recursos alocados. As ações serão assim organizadas:
a) Ações estruturantes
- Definição das equipes de Coordenação, Suporte, Divulgação, Captação de Recursos e Planejamento;
- Elaboração das especificações técnicas do Projeto;
- Elaboração das especificações físicas do Portal da Rede;
- Elaboração do Planejamento;
- Apresentação do projeto às IFE;
- Formalização dos acordos entre as instituições parceiras;
- Divulgação;
b) Ações de gestão
- Definição dos Gestores da Rede;
- Implantação das ferramentas de Gestão da Rede;
- Definição dos papeis dos principais Atores da Rede;
- Elaboração do Manual dos Gestores e Atores da Rede;
- Seleção dos Gestores da Rede;
- Definição das diretrizes para a elaboração do Projeto Piloto;
- Definição das diretrizes para capacitação dos Atores.
c) Ações de implantação
- Alocação de recursos para implantação da REDE no orçamento para 2009;
- Definição da instituição de suporte tecnológico ao Portal;
- Instalação do Portal;
- Acompanhamento da distribuição das senhas;
- Instalação e teste das ferramentas de interatividade do Portal;
- Estruturação dos mecanismos de gestão do Portal da Rede;
- Teste dos serviços oferecidos no Portal da Rede;
- Lançamento do Projeto; Início da execução regular da REDE;